De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (Semus), foram registrados, entre janeiro e abril de 2023, 817 casos prováveis de Dengue, 723 casos de Chikungunya e 36 casos de Zika. Mosquito Aedes aegypti.
Lauren Bishop
A Secretaria Municipal de Saúde (Semus) divulgou novos números relacionados à incidência de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti. De acordo com os registros da Semus, entre janeiro e abril de 2022, foram registrados 333 casos prováveis de Dengue, 58 casos de Chikungunya e três casos de Zika. No entanto, no mesmo período, em 2023, os números cresceram, com 817 casos prováveis de Dengue, 723 casos de Chikungunya e 36 casos de Zika.
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Os casos prováveis incluem tanto os casos confirmados quanto os suspeitos e em investigação. A Semus afirma ter promovido, por meio da Coordenação de Arboviroses, ações de inspeção em áreas consideradas de risco, onde são identificados potenciais criadouros do Aedes Aegypti. Além disso, foram intensificadas as rotas do carro-fumacê, que percorrem as regiões afetadas, em horários adequados.
O órgão também ressalta a execução de ações intersetoriais, visando ao recolhimento adequado de lixos e materiais que possam se tornar possíveis focos de proliferação, e visitas domiciliares, nas quais agentes de endemias orientam os moradores sobre como eliminar recipientes que acumulam água parada – local propício para a reprodução do mosquito.
Um levantamento das regiões mais afetadas pela proliferação do Aedes Aegypti também vem sendo realizado, para direcionar as medidas preventivas.
Como prevenir
O Ministério da Saúde reuniu uma série de orientações para evitar a reprodução do Aedes aegypti. Confira abaixo:
Mantenha o terreno limpo e livre de materiais ou entulhos que possam ser criadouros;
Tampe os tonéis e caixas d’água;
Mantenha as calhas limpas;
Deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo;
Mantenha lixeiras bem tampadas;
Deixe ralos limpos e com aplicação de tela;
Limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia;
Limpe com escova ou bucha os potes de água para animais;
Limpe todos os acessórios de decoração que ficam fora de casa e evite o acúmulo de água em pneus e calhas;
Coloque repelentes elétricos próximos às janelas – o uso é contraindicado para pessoas alérgicas;
Velas ou difusores de essência de citronela também podem ser usados;
Utilize telas de proteção com buracos de, no máximo, 1,5 milímetros nas janelas de casa;
Deixe as portas e janelas fechadas, principalmente nos períodos do nascer e do por do sol;
Evite produtos de higiene com perfume, pois podem atrair insetos;
Retire água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa.
Casos de dengue, chikungunya e zika crescem, em São Luís
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